Sono e Vigília

Durante a vigília (quando estamos acordados), algumas áreas do cérebro estão ativas, enquanto outras permanecem inibidas. No sono, ocorre o oposto: as áreas que estavam ativas na vigília são inibidas, e as que estavam inibidas tornam-se ativas.

Isso acontece devido aos circuitos neuronais de neurotransmissão, que regulam a comunicação entre diferentes regiões do encéfalo por meio de neurotransmissores.

Os principais neurotransmissores envolvidos são:

Se a soma dos estímulos excitatórios superar o limiar necessário, o neurônio gera um potencial de ação, propagando a informação adiante. Caso contrário, a resposta é inibida.

Isso explica como diferentes circuitos neuronais regulam os estados de vigília e sono, alternando entre ativação e inibição conforme a necessidade.

Depressão

Na depressão, os neurônios do sistema límbico – região responsável pelo controle das emoções – apresentam uma redução na excitabilidade. Isso significa que, mesmo recebendo estímulos excitatórios, a soma desses sinais não é suficiente para atingir o limiar de ativação necessário para gerar um potencial de ação (a população de neurônios do sistema límbico normalmente não alcança o limiar de excitabilidade para gerar o potencial de ação)

Esse fenômeno está relacionado a:

Esse desequilíbrio leva a sintomas como desmotivação, dificuldade de concentração e alterações no humor, característicos da depressão.

Em A, o potencial pós-sináptico excitatório (PPSE) é insuficiente para atingir o limiar da zona de disparo do neurônio.

Em A, o potencial pós-sináptico excitatório (PPSE) é insuficiente para atingir o limiar da zona de disparo do neurônio.