Reanimação Cardiorrespiratória (RCP)

90% das reanimações não são suficientes para voltar a vida

O que é Parada Cardiorrespiratória (PCR)?

É a interrupção simultânea das funções cardíaca e respiratória.
Parada cardíaca como sendo a interrupção repentina da função de bombeamento cardíaco, que pode ser constatada pela falta de batimentos do acidentado, pulso ausente e ainda quando houver dilatação das pupilas, e que, pode ser revertida com intervenção rápida, mas que causa morte se não for tratada.
Chamamos de parada respiratória o cessamento total da respiração, devido à falta de oxigênio e excesso de gás carbônico no sangue.
SLIDE: Parada Cardiorrespiratória: é a interrupção súbita das atividades cardíaca, respiratória e do fluxo de sangue para o corpo. Condição súbita de parada dos batimentos cardíacos.

O que é Reanimação Cardiorrespiratória(RCP)?

é um conjunto de medidas utilizadas no atendimento à vítima de parada cardío-respiratória (PCR), aplicações rítmicas de pressão sobre o terço inferior do esterno, manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo, ventilação de resgate boca a boca.
SLIDE: é o conjunto de procedimentos utilizados no paciente em PCR, com objetivo temporário de manter artificialmente a circulação de sangue arterial ao cérebro e outros órgãos vitais até o retorno da circulação espontânea.
o conjunto de médidas são:
- via área permea (entra e sai, desobstruída)
- ventilação positiva com oxigênio
- compressão torácica com qualidade
- uso do desfibrilador
- acesso venoso, acesso a circulação
- uso de droga (adrenalina)

Aspecto	Suporte Básico de Vida (SBV).	Suporte Avançado de Vida (SAV).
Avaliação Inicial	Verificar a consciência e a respiração. Checar pulso. Iniciar a RCP se necessário. Chamar ajuda.	Verificação rápida das condições vitais, incluindo ECG e monitorização contínua. Avaliação mais detalhada das causas e identificação de arritmias.
Abertura das Vias Aéreas	Manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo.	Abertura das vias aéreas com dispositivos avançados, como máscara laríngea, tubo endotraqueal, etc.
Compressões Torácicas	Realizadas manualmente sobre a metade inferior do esterno com uma taxa de 80 a 100 compressões por minuto, iniciada em no máximo 4 minutos.	Compressões podem ser manualmente ou, em algumas situações, com dispositivos automáticos. O foco é na continuidade e eficácia das compressões torácicas.
Ventilação	Ventilação de resgate boca a boca. 30 compressões ou 2 minutos de compressões e 2 ventilações	Ventilação assistida ou controlada com dispositivos avançados (intubação orotraqueal, ventilação mecânica). Oxigenação a 100% de O2.
Desfibrilação	Só se tiver acesso ao DEA (desfibrilador externo automático)	Desfibrilação com desfibrilador manual, ajustado de acordo com o tipo de arritmia detectada. Possibilidade de realizar cardioversão sincronizada ou desfibrilação de acordo com o monitor cardíaco.
Medicações	Não há uso de medicações no SBV.	Administração de medicamentos como adrenalina, amiodarona, lidocaína, bicarbonato de sódio, entre outros, conforme o protocolo de SAV.
Monitorização	Não tem no SBV.	Monitorização contínua dos sinais vitais, incluindo eletrocardiograma (ECG), pressão arterial, saturação de oxigênio, calcemia e outros parâmetros hemodinâmicos.

Semelhanças: Quais são os pontos comuns entre o SBV e o SAV?

Os pontos comuns entre o SBV e o SAV incluem a importância das compressões torácicas de alta qualidade, com taxa e profundidade adequadas, minimizando interrupções. Ambos garantem a abertura das vias aéreas e ventilação eficaz. Ambas precisam ser efetuadas de forma eficaz e rápida.

Diferenças: As diferenças-chave, como o uso de medicações e dispositivos avançados no SAV

No SBV, o foco está nas compressões torácicas, ventilação, sem o uso de medicamentos e e dispositivos avançados. é crucial para preservar a vida nos primeiros minutos.
Já no SAV, são administrados medicamentos como adrenalina e amiodarona, que ajudam a restaurar a circulação e estabilizar o paciente. Além disso, o SAV utiliza dispositivos avançados, como tubos endotraqueais para ventilação mais eficaz e desfibriladores manuais, permitindo intervenções mais precisas e monitoramento contínuo com ECG. melhora as chances de recuperação a longo prazo, tratando arritmias, otimizando a ventilação e corrigindo desequilíbrios fisiológicos subjacentes.

Limitações do SBV: Em que ponto o SBV se torna insuficiente e a intervenção avançada se torna crucial?

O Suporte Básico de Vida (SBV) se torna insuficiente quando, após as manobras iniciais de reanimação (compressões torácicas, ventilação, abertura das vias aéreas), o paciente não responde ou não recupera a circulação espontânea. Nesse ponto, a intervenção avançada se torna crucial, pois o Suporte Avançado de Vida (SAV) oferece medicações, como adrenalina para estimular o coração, e dispositivos avançados, como a intubação para garantir ventilação mais eficaz.
Integração entre SBV e SAV: Em uma situação real, como o SBV e o SAV podem ser integrados eficientemente para aumentar as chances de sobrevivência do paciente?